FICHAMENTO DE DESLECIA, DESGRÁFIA E DESCALCULIA

 


ESCOLA SUPERIOR PEDAGÓGICA DO BENGO-E.S.P.B

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO

 

 

 

DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM

 

 

TEMA:

FICHAMENTO DE DESLECIA, DESGRÁFIA E DESCALCULIA

 

 


 

ESCOLA SUPERIOR PRDAGÓGICA DO BENGO E.S.P.B

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO

 

 

 

 

 

 

DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM

 

 

TRABALHO APRESENTADO COMO RECURSO DE 2ª AVALIAÇÃO NA CADEIRA DE DIFICULDADEDE APRENDIZAGEM NO CURSO DE ENSINO DA PEDAGÓGIA INDUSTRIAL Nº 190648 SALA Nº 13 3ª ANO, PÓS-LABORAL

 

 

 

 


TEMA

DESCRIÇÃO

REFERÊNCIA

 

 

 

 

 

 

 

Dislexia

 

Antes de conceituarmos dislexia, recorreremos à etimologia da palavra e seu desmembramentode imediato temos a primeira noção básica do que vem a ser dislexia.

·         DIS = distúrbio; dificuldade.

·         LEXIA= leitura (do latim) e linguagem (do grego)

·         DISLEXIA= distúrbio da linguagem

O transtorno de leitura ou dislexia, foco principal desta pesquisa, se apresenta no aluno e é diagnosticada no final da fase de educação infantil e no 1º ano do Ensino Fundamental, o melhor prognóstico é aquele que acontece precocemente, no entanto na idade adulta também é realuzado diagnóstico e tratamento.

Há várias definições de dislexia, de acordo com British Psychological Society: a dislexia é evidente quando a leitura e/ou ortografia fluente e exata das palavras desenvolvem-se de modo incompleto ou com grande dificuldade. Mas essa é apenas uma de muitas tentativas para definir a condição.

De acordo com KEATES em seu livro sobre tecnologias de informação e comunicação (TIC) e dislexia: “No decorrer das pesquisas para este livro, tentei encontrar uma definição única e amplamente aceita de dislexia. Entretanto, depois de encontrar 28 definições diferentes sem sequer esgotar minha busca, eu desisti”. (KEATES. 2000, p.1).

De acordo com a British Dyslexia Association a dislexia é: Uma combinação de capacidades e dificuldades que afetam o processo de aprendizagem em uma ou mais das áreas de leitura, ortografia e escrita.

Uma das causas da dislexia, de acordo com os estudos efetuados pela Doutora Sally Shaywitz, neurocientista da Faculdade de Medicina da Universidade de Yale, que se apoiaram no uso da imagiologia por ressonância magnética (IRM) “as crianças com dislexia,quando executam tarefas do tipo intelectual, como, por exemplo, a leitura, parece apresentar uma atividade reduzida no gyrus angular.

De acordo com a Associação Nacional de Dislexia, AND, cerca de 10 a 15% da população mundial é considerada disléxica e diferentemente do que possa vir a ser pensado, a dislexia não é fruto de alfabetização, desatenção, desmotivação, preguiça, condição sócio-econômica ou baixa inteligência.

Segundo Maria Irene MALUF Pedagogia especialista em Educação Especial e em Psicogedagogia e presidente da Associação de Psicopedagogia, afirma que a característica fundamental da dislexia fixa-se na dificuldade de leitura. 

A dislexia é caracterizada fundamentalmente pela presença de grande dificuldade para a aquisição da leitura, geralmente acompanhada por idêntica problemática em relação à escrita, quando não existe atraso cognitivo, problema psicológico ou deficiência sensorial que justifique tal transtorno. 

 

CAPOVILLA, A. G. S. Dislexia do desenvolvimento: definição, intervenção e prevenção. Disponível em: http: //www. abpp. com.br/ artigos /59.htm

FARIA, L. N. Dislexia. Disponível em HTTP: // www.Dislexia de leitura. com.br/ artigos. php?codigo=38. Acesso em 20/07/2009

 

RESUMO - DISLEXIA

A Dislexia é um distúrbio da linguagem, leitura ou dislexia tem como foco o aluno e é diagnosticada no final da fase a educação infantil no 1º ano do ensino fundamental, no entanto, na idade adulta também é realizado, diagnostico e tratamento. 

KEATES em seu livro sobre tecnologias de informação (TIC) afirma ter várias definições e procura humanizar as definições de deslexia, no entanto depois de se deparar com 28 definições diferentes, decide criar a definição de sua autoria.

Segundo Bristsh Psyclological Society a dislexia é evidente quando a leitura ou a ortografia fluente e exacta das palavras desenvolverem-se de modo incerto e muitas dificuldades.

British ainda diz que a dislexia é a combinação de capacidade e dificuldades que afectam o processo de aprendizagem em uma ou outras áreas de leitura, ortografia e escrita.

As causas das dislexia de acordo com os estudo pela Doutora Sally Shaywitz, neurocientista da Faculdade de Medicina da Universidade de Yale, que se apoiaram no uso da imagiologia por ressonância magnética (IRM) “as crianças com deslexia executaram tarefas do intelecto, como exemplo a leitura.

Segundo Maria Irene MALUF, diz que a característica fundamental da dislexia e a dificuldade relacionada a leitura 

De acordo com a Associação Nacional de Dislexia, AND, cerca de 10 a 15% da população mundial é considerada disléxica e diferentemente do que possa vir a ser pensado, a dislexia não é fruto de alfabetização, desatenção (falta de atenção), falta de motivação, preguiça, condição socioeconómica ou baixa inteligência.

A dislexia é caracterizada e baseia-se na grande dificuldade e aquisição da leitura, identifica-se com problema relacionado a escrita quando não existe atraso cognitivo, problema psicológico ou dificuldade sensorial que justifique tal transtorno.  

 

 

TEMA

DESCRIÇÃO

REFERÊNCIA

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Discalculia

A palavra Discalculia vem do grego (δισ, má) e do latim (calculare, contar), formando assim o “mal contar“. O termo foi citado por Garcia (1998) como Discalculia ou Discalculia do Desenvolvimento, e se caracteriza como uma desordem estrutural da maturação das capacidades matemáticas, sem manifestar, no entanto, uma desordem nas demais funções mentais generalizadas.

 

A Discalculia raramente é diagnosticada antes do final do terceiro ano, pois é necessário que tenha ocorrido suficiente instrução formal em matemática para que se possa identificar as dificuldades da criança.

 

A discalculia é causada por má formação neurológica que se manifesta como uma dificuldade no aprendizado dos números (MOREAS, 2015).

 

A discalculia é causada por má formação neurológica que se manifesta como uma dificuldade no aprendizado dos números (MASCARELHAS, 2015).

 

O termo discalculia é usado frequentemente ao consultar especificamente à inabilidade de executar operações matemáticas ou aritmética, mas é definido por alguns profissionais educacionais como uma inabilidade mais fundamental para conceitualizar números como um conceito abstrato de quantidades comparativas. (AUTOR DESCONHECIDO 2015).

 

Uma desordem neurológica específica que afeta a habilidade de uma pessoa de compreender e manipular números. Para ser classificada como discalculia não pode ser causada por problemas na visão e/ou audição.

 

O termo discalculia é usado frequentemente ao consultar especificamente à inabilidade de executar operações matemáticas ou aritméticas, mas é definido por alguns profissionais educacionais como uma inabilidade mais fundamental para conceitualizar números como um conceito abstrato de quantidades comparativas. (AUTOR DESCONHECIDO, 2015).

 

Oliveira (2014) aponta que a discalculia é verificada em torno de 3 a 6% das crianças, mas devido a sua heterogeneidade, a identificação e o diagnóstico são tardios e causam danos irreparáveis ao desenvolvimento sócio emocional da criança e do adolescente.

 

 

 

 

 

OLIVEIRA, Darlene. Discalculia do desenvolvimento. Curso em modalidade EAD – Ensino a Distância. Módulo V - Realizado em 2014.

 

 

 

BERNARDI, J.; STOBÄUS, C.D. Discalculia: conhecer para incluir. Disponível em: Acesso em 21 ago 2014.

 

 

RESUMO - DISCALCULIA

A palavra Discalculia vem do grego (δισ, má) e do latim (calculare, contar),

Formar assim o mal contar” o termo citado

Por Garcia, discalculia) do desenvolvimento, que e caracterizado por desordem estrutural da maturação das capacidades matemática, não manifestam com tudo a desordem, nas outras funções mentais e gerais.

A discalculia dificilmente é diagnosticada antes do fim dos 3 anos de idade, deve ocorrer suficiente instrução formal em matemática para que se possa identificar as dificuldades da criança.

A discalculia é resultado da má formação neurológica, vai provocando dificuldade em aprender tudo relacionado a números. (MORAES, 2015)

A desordem neurológica especifica ingere a habilidade da pessoa em compreender e manipular números, classifica a discalculia e não é causada por problemas na visão e nem na audição.

Segundo Oliveira (2014) aponta que discalculia verifica-se em torno de 3 á 6% de crianças devido sua heterogeneidade, a identificação e o diagnóstico tardio, causando danos irreversíveis no desenvolvimento sócio emocional do aluno.

O termo discalculia é de uso frequente na consulta e a falta de não ter habilidades de execução matemáticas aritméticas definida por alguns alguns profissionais, por não terem habilidades fundamentais contextualizar-se números algo abstratos de quantidades comparativas (2015).

 Mascarenhas  alia-se as afirmações do contexto de Moraes que diz as habilidades.

A discalculia é apresentada como dificuldade em aprender a matemática, possui características especificas que por meio de uma observação especializada é possível chegar a um diagnostico conciso e a uma intervenção pedagógica direcionada e especifica principalmente quando essas dificuldades são registada de forma precoce. 

 

 

TEMA

DESCRIÇÃO

REFERÊNCIA

 

 

 

 

 

 

 

 

Disgrafia

 

 

Etimologicamente, disortografia deriva dos conceitos “dis” (desvio) + “orto” (correto) + “grafia” (escrita), ou seja, é uma dificuldade manifestada por “um conjunto de erros da escrita que afetam a palavra, mas não o seu traçado ou grafia” (Vidal, 1989, cit. por Torres & Fernández, 2001, p. 76), pois uma criança disortográfica não é, forçosamente, disgráfica.

 

A disgrafia motora não afeta a simbolização da escrita, mas sim a forma das letras e a qualidade da escrita (Leão, 2004). Isto é, o individuo consegue ler, mas tem dificuldades na coordenação motora fina para escrever, ou seja, vê a figura gráfica, mas não consegue fazer os movimentos para escrever.

 

Torres e Fernandes (2001) referem que a disgrafia pode dever-se a fatores maturacionais, carateriais /emocionais e pedagógicos. As causas Maturativas são as que estão relacionadas com perturbações de lateralidade e de eficiência psicomotora (motricidade, equilíbrio). Geralmente a criança possui idade motora inferior à idade cronológica.

 

Pennington (1997), define Disgrafia como um transtorno específico dado no hemisfério direito na região occipitoparietal, também encontramos alguma dissociação da atividade cortical pré-frontal dos lobos frontais, relacionada com o ato de escrever, que pode não determinar este transtorno, porém pode agravar a sua aprendizagem.

 

De acordo com Sampaio (2009), há dois tipos de disgrafia: a disgrafia motora ou discaligrafia e a disgrafia perceptiva, que se caracterizam por:

 

Disgrafia Motora a criança consegue falar bem e ler bem, mas encontra dificuldades na coordenação motora fina, para escrever as letras, as palavras e os números, isto é, vê a figura gráfica, mas não consegue realizar os movimentos para escrevê-la.

 

Disgrafia preceptiva – a criança não consegue fazer relação entre os símbolos e as grafias que representam sons, palavras e frases. Possui características da dislexia, sendo que esta última está associada à leitura e a disgrafia, à escrita. 

 

Ainda segundo a autora “algumas crianças com disgrafia possuem, também, uma disortografia, amontoadas letras, para esconder os erros ortográficos. Mas não são todos digráficos que possuem disortografia, as quais não se encontram associadas a nenhum tipo de comprometimento intelectual. (Id. Ibid. P. 126)

 

 

 

 

 

 

 

CINEL, N. C. B. (2003). Disgrafia – Prováveis causas dos distúrbios e estratégias para a correção da escrita. Porto Alegre: Revista do Professor, 19 (74), 19-25.

 

 

 

CORREIA, L. M. (1999). Alunos com Necessidades Educativas Especiais nas Classes Regulares. Coleção Educação Especial. Porto: Porto Editora.

 

 

RESUMO - DISGRAFIA

A disgrafia é também chamada disortografia que é “dis” (desvio) + “orto” (grafia) escrita que também pode ser dificuldade manifestada por um conjunto de erros de escrita que interferem na palavra e não no seu traçado na grafia, a criança disortográfica não é forçosamente digráfica.

A disgrafia motora não interfere nos símbolos da escrita, mais na forma das letras e na qualidade de escrita (LEÃO, 2004) quer dizer o aluno lê mais com dificuldade de coordenação motora para a escrita, ou seja, vê a figura, grafia e não consegue desarticular.

Pennington (1997), define Disgrafia como um transtorno específico do hemisfério direito na região occipitoparietal, encontramos dissociação da atividade cortical pré-frontal dos lobos frontais, por outra essa disgrafia é a dissociação dos elementos do sistema nervoso central por isso pode piorar a sua aprendizagem.

Torres e Fernandes referem-se a disgrafia, deve-se à factores, maturidade e caracter/emoções e pedagógicos a maturidade de relacionar com perturbações de laterais e de eficiência psicomotora motricidade e esquelético. A criança possui idade motora inferior a idade cronológica.   

 

Segundo Sampaio (2009) há dois tipos de disgrafia motora:

 

·         A disgrafia motora na criança fala bem e lê, mais não consegue coordenar a psico-motora por ser fina, vê a figura a gravura mais não consegue realizar os movimentos para escreve-las.

·         A disgrafia percetiva a criança não consegue relacionar os símbolos e as grafias que representam os sons, palavras nem frases. Caracteriza-se como dislexia, uma que está última associa-se a leitura e a disgrafia.

Segundo autora, algumas crianças com disgrafia têm também uma disortografia, amontoada de letras de modo a esconder os erros ortógrafos. Mas nem todos dígrafos que tem disortografia, as quais não são associados e nem comprometerem nenhum intelecto.

 

 

Sem comentários:

Enviar um comentário

A importância do tratamento preventivo e interceptativo em ortodontia

  A importância do tratamento preventivo e interceptativo em ortodontia Í NDICE 1. INTRODUÇÃO 2. OBJETIVO 3. REVISÃO DE LITERATURA 3.1 Class...